Por Infovaticana/ Ad Sacram 13/10/21.
"Podemos afirmar com certeza e autoridade magisterial que a reforma litúrgica é irreversível", disse o arcebispo Arthur Roche, em seu primeiro discurso depois de suceder ao cardeal Sarah à frente da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, deixando claro qual é a sua missão. “Precisamos de pessoas bem preparadas e equilibradas” que pensem com a Igreja, disse Roche, novo prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos na abertura do curso do Pontifício Ateneu de Santo Anselmo.
Roche reclamou que muitos bispos estão preocupados com o fato de que os padres recém-ordenados "carecem de preparação e equilíbrio" em questões litúrgicas ou sucumbem a "ideologias eclesiásticas" ou simplesmente seguem seu próprio caminho em termos de sua própria visão da Igreja e da prática litúrgica. Este estado de coisas, acrescentou, faz parte do quadro que motivou o motu proprio papal no início do verão Traditionis Custodes, que restringe a celebração da Missa pré-conciliar. Você se lembra do que eu estava dizendo outro dia sobre os paradoxos deste pontificado? Pois bem, aqui está outra: devemos estar abertos às novidades, como nos instou o Arcebispo de Madrid , Cardeal Carlos Osoro, na semana passada , mas quando chega a novidade certa, acaba-se a inovação com ela; É preciso amar a mudança e abraçá-la, mas mudanças muito concretas, fechadas para mudanças sucessivas.
Simplificando, Roche pode dizer quantas vezes quiser, mas o que ele quer é impossível, como mostrou o Concílio anterior. A reforma litúrgica pode ter autoridade magisterial, porque foi aprovada por um Papa, aceita pelos seguintes e é defendida com fervor pelo agora reinante; mas a missa anterior, ambiguamente rotulada de "tridentina", também tinha o selo de Pedro e seus anátemas, foi mantida por séculos, e ainda assim foi reversível e revertida.
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