Por Infocatólica/ Ad Sacram 04/08/21.
Em 03 de agosto de 1936, a Basílica do Pilar em Zaragoza na Espanha, foi bombardeada durante a Guerra Civil Espanhola. Um avião do exército republicano lançou quatro bombas. Uma caiu no Ebro, outra na calçada da praça e duas dentro do templo: danificando a pintura de Goya em frente à Sagrada Capela e a outra apenas fez um furo na cúpula. Providencialmente, e só Deus sabe, nenhuma das duas chegou a explodir.
As mesmas pessoas que estavam encharcando a geografia da Espanha com o sangue dos mártires tentaram destruir um dos maiores símbolos da fé católica.
As diversas documentações do ocorrido daquele dia, mostram que as bombas foram lançadas por volta das 3 da manhã , de 03 de agosto de 1936. Daquele dia ficou registrado o depoimento de Heraldo de Aragón de Tomás Burillo, o homem que testemunhou a queda das bombas na Plaza do Pilar. Ele alegou que era de manhã cedo e que ouviu o zumbido de algo caindo. Ele saiu para a rua e descobriu que havia uma bomba na praça .
O fato que as bombas não explodirem foi atribuído, tanto no lado nacional e católico como entre a população de Saragoça, a um milagre por intercessão da Virgen do Pilar. De um ponto de vista mais técnico, pode ser devido a um erro humano : que o avião que os lançou, um trimotor Fokker dos Correios Aéreos Espanhóis militarizado pela República, voasse muito baixo, que o material estivesse desatualizado ou que foi mal montado. Só Deus conhece a causa, mas a verdade é que a Basílica foi salva de uma grande destruição.
Na basílica estão expostas as duas bombas, que recordam esse episódio de nossa história. Eles são encontrados em um dos pilares perto da Sagrada Capela, junto com as bandeiras hispano-americanas do México, Haiti, Costa Rica, Peru e El Salvador. O telhado da basílica ainda preserva os buracos deixados pelas bombas. E uma cruz de mármore, marca o local exato da praça onde caiu o terceiro projétil, cujo impacto, segundo os relatos da época, deixou no calçamento a forma de uma cruz .
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